sexta-feira, 28 de outubro de 2011

VAMOS NOS MOBILIZAR!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

PROJETO DE LEI Nº  992 DE 2011

Proíbe o uso e o sacrifício de animais em práticas de rituais religiosos no Estado de São Paulo e dá outras providências.
 A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULO DECRETA:
 Artigo 1º - Fica proibido a utilização e/ou sacrifício de animais em práticas de rituais religiosos no Estado de São Paulo.
 Artigo 2º - O descumprimento do disposto na presente Lei ensejará ao infratora multa de 300 UFESP’s (Unidade Fiscal do Estado de São Paulo) por infração dobrando o valor para cada reincidência.
 Artigo 3º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
 JUSTIFICATIVA

A Constituição da República Federativa do Brasil estabelece que todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações (art. 225ºVI). Para assegurar a efetividade desse direito incube ao Poder Público: Proteger a fauna e a flora vedadas na forma da leias práticas que coloquem em risco sua função ecológica provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade. (§ 1ºVII).
Somos favoráveis à preservação e ao incentivo às tradições e manifestações culturais bem como ao exercício dos cultos e liturgias das religiões de matriz africana contudo não podemos permitir que animais indefesos sofram esta crueldade.
  Por todo o exposto contamos com a colaboração desses Nobres Pares para aprovação do Projeto de Lei em tela.
 Sala das Sessões em 11/10/2011
 a)  Feliciano Filho – PV

ISTO É O QUE UM DEPUTADO DO PARTIDO VERDE – PV QUER FAZER CONOSCO

EM VIRTUDE DESTE PROJETO QUE PODE VIRAR LEI, JÁ QUE ESTE DEPUTADO CONSIDERA QUE SOMOS UMA MINORIA INSIGNIFICANTE  CONFORME SUAS PRÓPRIAS DECLARAÇÕES AO JORNAL O GLOBO. TEMOS QUE SAIR DE DENTRO DE NOSSAS CASAS E MOSTRAR QUANTOS SOMOS DIZENDO NÃO A ESTA LEI ABSURDA, DIA 15 DE NOVEMBRO AS 13 HS NO MASP AV. PAULISTA!

IYA CLARICE T' OYA

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"O SER SACERDOTE"

SER SACERDOTE

Muito mais que definição de palavras ou mesmo função, ser verdadeiramente um sacerdote umbandista ou de matrizes africanas ( candomblé ) requer não só preparo intelectual ou religioso, pois “ser” leva ao pressuposto de que aquele que desempenha tal função traz em si ( em seu íntimo ) valores realmente conquistados pelo exercício do dia-a-dia desta função especial para quem foi escolhido, herdou ou mesmo assumiu para si como forma de ajudar ao seu próximo através da religião que professa, e portanto deve vivenciar em sua plenitude sempre; daí, surgem inúmeros questionamentos que devemos refletir em nossa existência, quando somos responsáveis por pessoas, não importando ser um templo pequeno ou grande, pois sempre há uma ou outra questão “humana” a ser pensada e que interfere no trabalho individual ou coletivo na comunidade que escolhemos para vivenciar nossa fé.
Como sacerdote devemos através do exemplo preparar os demais membros da comunidade, sempre demonstrando o melhor caminho a trilhar, sem exageros e ainda indicando de forma embasada no bom senso que há caminhos que podemos seguir, e caminhos que apesar de podermos, devemos evitar, isso, por questão sempre da harmonia geral e da comunidade umbandista e/ou candomblecista até mesmo religiões co-irmãs, sem perdermos nossa personalidade, quer individual ou da sociedade religiosa que pertencemos.
No exercício do sacerdócio temos como tarefas primordiais e com relação aos nossos semelhantes: consolar, esclarecer e confortar sempre aqueles que nos procuram, pois muitas vezes somos uma tentativa a mais ou a última em relação ao assunto daqueles que nos procuram na jornada de nossas atividades diárias.
Levando-se em consideração o mister de servir o divino criador e suas divindades, não podemos esquecer que para tal o nosso exemplo é primordial e além do mais nossa contribuição para a comunidade e também a sociedade em seu aspecto mais amplo.
Muito mais do que “ter” o título de sacerdote, conquistado pelo trabalho dentro da seara umbandista ou candomblecista , ás vezes de forma árdua pelo tempo de preparo ou mesmo mais recentemente através de cursos de formação e informação, precisamos “ser” o instrumento que espera a divindade ou mesmo nosso criador “uno”, pois confia-nos seus filhos e também nossos irmãos para não só ampará-los, como também libertá-los através de um aprendizado metódico e de formação ético-moral e de tradição religiosa, para serem os senhores de si mesmos com o amparo dos orixás. Fato importante na vida de toda pessoa encarnada e também após, quando for dar continuidade a sua vida, já numa dimensão diferente da material, que ora aproveitamos. Será que estamos aproveitando o melhor possível ? Daí o fato de sermos lembrados e relembrados de nossos compromissos com os que vivem em nossa esfera de atuação sacerdotal e também comunitária.
Lembrem-se as pessoas têm em nós, sejamos sacerdotes ou mesmo medianeiros ( não deixam também de exercer um parcela do sacerdócio ), exemplos e necessidade de segurança em nossas ações, pois em muito já se frustraram em circunstâncias religiosas e, nestes casos, não deixamos de ser um ou novo alicerce de construção de suas esperanças e conseqüentemente obter melhor realização pessoal, nas várias atividades que desenvolvem na atual existência !
Penso que nesta atividade de serviços à nosso divino criador, não só precisamos refletir sempre, bem como estar sempre passando à diante nossos conhecimentos, para assim, contribuirmos com o todo desta classe, pois assim realizamos a socialização de nosso universo de conhecimento religioso e cultural.
Tenho sempre a absoluta certeza, que nenhuma atividade permitida por “Deus” aqui na terra é em vão, quiçá a de um sacerdote de umbanda ou candomblé.
Oxalá, possamos todos continuarmos em nossas atividades religiosas dentro do sacerdócio, com a convicção de fazermos o melhor para nossos irmãos de fé, às pessoas que nos procuram, à comunidade e para à sociedade, pois cada ser humano aqui na terra é uma expressão, senão, uma qualidade de uma divindade, que por sua vez também é uma individualização do sagrado “Senhor dos Mundos”.


• ( “Jung acreditava que Deus precisava de representantes humanos para auxiliar a encarnação de sua criação. Como Thomas Mann observa em José e seus irmãos, Deus precisou da escada, no sonho de Jacó, como um caminho para ir e vir, entre o Céu e a Terra. As visões dos seres humanos constroem essa escada a transmitem informações para o Inconsciente Coletivo da humanidade. Nenhuma “utilidade prática”, além desta, se faz necessária.” )

• ( trecho do parágrafo final do livro: “A CHAVE DO REINO INTERIOR – Inner Work” Pág. 241 – ano 1989 – Editora Mercuryo – São Paulo – Autor da Obra: Robert A. Johnson – tradução da obra original do ano 1986 por Dilma Gelli ).


O ser sacerdote não é outra coisa senão o exercício constante de ser servidor do “Divino Criador” na condição de representante humano.
Façamos o seguinte exercício de reflexão: quantas e quantas vezes não nos deparamos com situações em nosso trabalho como sacerdotes, em que somos levados a pensar sobre a utilidade prática de nossos ofícios e também com dadas orientações quanto às pessoas (?) seja através da nossa condição de conscientes ou quando em transe mediúnico com o auxílio pelos “guias” e mentores.
Somos tais como instrumentos dos ancestrais em benefício das pessoas, parentes e amigos caros dos mesmos, que aqui continuam em sua jornada diária, rumo a sua ascensão à espiritualidade maior, o “Céu de Aruanda”, o “Orum” ou “Plano Astral Superior.”
Já pensaram na responsabilidade concedida ? Somos pelas nossas visões, quer por intermédio dos “dons” recebidos de “Deus”, quer pela nossa vivência e experiência religiosa apreendida, conhecimento empírico ou de formação e informação da psicologia humana, interpretes em relação aos nossos irmãos que nos procuram na solução e busca de caminhos que levem a sua melhoria interior, espiritual e até em alguns casos material, bem como questões de saúde. Somos em última instância, praticantes de uma ciência, arte e religião de cunho espiritual que dentro de nossos cultos e ritos, sintetizam a expressão do mais sublime “modus operandi” em relação aos nossos semelhantes e “seres”, não importando a que dimensão de vida os mesmos pertençam.
Muito mais do que tentar segundo nossos interesses e valores, dar cores e interpretações pessoais aos acontecimentos e visões “espirituais”, temos o dever de compreender no âmago das coisas sua real “utilidade prática” para cada momento de nossas vidas, quer no sentido pessoal de nossa existência nesta vida, e em relação a todos os demais seres da criação.
Meu interesse pessoal aqui é contribuir com material de reflexão, deixando a cada irmão ou irmã sacerdote ou sacerdotisa, e mesmo médiuns, verificar seus valores éticos e também como utilizar na prática diária em seu templo as questões aqui apresentadas.
O sempre Forte, sincero e fraternal abraço a todos(as),
Suas bênçãos !!!

BABALORIXÁ MIGUEL D’ XANGÔ

terça-feira, 25 de outubro de 2011

PROFUNDA REFLEXÃO E ANÁLISE.

Fragmento de texto para nossa profunda reflexão e análise:

O EGOÍSMO

Não é preciso ser versado em psicologia para perceber que a fonte de todos os vícios que caracterizam a imperfeição humana é o egoísmo. Dele dimanam a ambição, o ciúme, a inveja, o ódio, o orgulho e toda sorte de males que infelicitam a Humanidade, pelas mágoas que produzem, pelas dissensões que provocam e pelas perturbações sociais a que dão ensejo.
Vemo-lo manifesto neste mundo sob as variadas formas, ....
O egoísmo sectário é aquele que transforma crentes em fanáticos, a cujos olhos só a sua igreja é verdadeira e salvadora, sendo, todas as outras, fontes de erro e de perdição, fanáticos aos quais se proíbe de ouvir ou ler qualquer coisa que contrarie os dogmas de sua organização religiosa, aos quais se interdita auxiliar instituições de assistência social cujos dirigentes tenham princípios religiosos diversos do seu, e aos quais se inculca ser um dever de consciência defender tamanha estreiteza de sentimentos.
Esse tipo de egoísmo é, seguramente, o mais funesto, por se revestir de um fanatismo religioso, obstando que os ingênuos e desprevenidos o reconheçam pelo que é, na realidade.
Foi esse egoísmo sectário que, no passado, promoveu as chamadas guerras religiosas e a “santa” Inquisição, de tão triste memória, infligindo torturas e mortes excruciantes e centenas de milhares de homens, mulheres e crianças, e, ainda hoje, desperta, acoroçoa e mantém a animosidade entre milhões de criaturas, retardando o estabelecimento daquela Fraternidade Universal que o Cristo veio preparar com o seu Evangelho de Amor.
........
( fonte.: livro As Leis Morais, capítulo “O Egoísmo” – Autor Rodolfo Calligaris – FEB)

Comentário.: Não será este o “caso” das recentes leis e ataques a Religião milenar de matrizes africanas em nosso pais e nos demais do mundo inteiro. Está havendo uma verdadeira aculturação(*), imposição de “fé” nascida na Europa e Outras Nações ( volta da “catequização” ).

(*)aculturação
s. f.
Fenómeno pelo qual um grupo de indivíduos de uma cultura definida entra em contacto com uma cultura diferente.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Coletivo de Entidades Negras lança campanha: Chega de Intolerância - Não toquem em nossos terreiros



Coletivo de Entidades Negras lança campanha: Chega de Intolerância - Não toquem em nossos terreiros

Campanha visa mobilizar a comunidade religiosa a defender seus direitos e esclarecer o restante da população que as religiões de matrizes africanas precisam ter seus ritos respeitados e não podem sofrer perseguição religiosa pelo fato de praticar sua fé.

O Coletivo de Entidades Negras (CEN), organização política do Movimento Negro que se encontra em 17 estados da Federação lança hoje a campanha Chega de Intolerância - Não toquem em nossos terreiros em parceria com a agência de publicidade Multiplike - Tecnologia | Informação | Comunicação e com o apoio da agência de notícias Afropress.

Segundo Marcio Alexandre M. Gualberto, coordenador geral do CEN, esta campanha tem como objetivos fundamentais "mobilizar religiosos e religiosas para saírem da passividade e defenderem seus direitos. Nosso povo tem o hábito de esperar que alguém faça por eles, é importante sair do imobilismo e ir à luta". Para o Coordenador Geral, os casos de intolerância religiosa vêm aumentando em todo o país e têm sido frequentes ataques físicos tanto às casas religiosas, quanto às pessoas. "Enquanto a intolerância religiosa está ligada aos xingamentos ou comportamentos discriminatórios a situação é grave, sem dúvida, mas está num determinado patamar. Quando passa a agressão física, a cusparadas, agressões com a Bíblia, invasão de terreiros, derrubada de muros, queima de santos e mesmo assassinatos como temos visto em Manaus, então é sinal de que estamos mesmo por nossa própria conta e, se não agirmos, seremos sempre as vítimas preferenciais daqueles que querem tornar o Brasil um pais fundamentalista de viés evangélico-pentecostal", afirma Marcio Alexandre.

A campanha, que destaca a expressão "Não toquem em nossos terreiros", inspira-se na campanha Touche pas a mòn pote (não toque em meu amigo), lançada em 1985, em Paris, para combater a crescente onda de racismo naquele país. Marcio Alexandre afirma que a idéia de dizer, não toque em nossos terreiros é um alerta, é um aviso é um sinal de que aquele terreiro (tal como o amigo, na França), não está sozinho, está protegido, há quem zele por ele.

A campanha será lançada hoje em todas as mídias sociais brasileiras e, no dia 20 de novembro, quando ocorre a VI Caminhada Pela Vida e Liberdade Religiosa, em Salvador, haverá o lançamento oficial da campanha que se propõe permanente e em nível nacional.

Contato:

Marcio Alexandre M. Gualberto (Coordenador Geral do CEN)
22 2664 1213

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

LEI ESTADUAL CRIADA PARA CRIAR DIFICULDADES, SEGREGAR E PERSEGUIR "DE FORMA CAMUFLADA" CULTO TRADICIONAL DE MATRIZES AFRICANAS

TEXTO.:
PROJETO DE LEI Nº 992, DE 2011
VEJAM O PROJETO QUE QUEREM APROVAR............
sábado, 15 de outubro de 2011 Diário Oficial Poder Legislativo São Paulo, 121 (195) – 13
PROJETO DE LEI Nº 992, DE 2011
Proíbe o uso e o sacrifício de animais em práticas de rituais religiosos no Estado de São Paulo e dá outras providências.
A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULO DECRETA:
Artigo 1º - Fica proibido a utilização e/ou sacrifício de animais em práticas de rituais religiosos no Estado de São Paulo.
Artigo 2º - O descumprimento do disposto na presente Lei ensejará ao infrator, a multa de 300 UFESP’s (Unidade Fiscal do Estado de São Paulo) por infração, dobrando o valor para cada reincidência.
Artigo 3º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
JUSTIFICATIVA
A Constituição da República Federativa do Brasil estabelece que todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações (art. 225º, VI). Para assegurar a efetividade desse direito, incube ao Poder Público: Proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade. (§ 1º, VII).
Somos favoráveis à preservação e ao incentivo às tradições e manifestações culturais, bem como ao exercício dos cultos e liturgias das religiões de matriz africana, contudo, não podemos permitir que animais indefesos sofram esta crueldade.
Por todo o exposto, contamos com a colaboração desses Nobres Pares para aprovação do Projeto de Lei em tela.
Sala das Sessões, em 11/10/2011
a) Feliciano Filho - PV
comentário.:
O culto é mais antigo que qualquer autoridade hoje viva e presente no planeta, seja de qualquer um dos poderes constituídos. e também são pessoas em sua maioria "leigas" de nossa religiosidade e valores sagrados que querem legislar sobre o assunto com criticas mal formuladas, sem fundamento religioso tradicional, intolerantes, discriminadoras, pseudo intelectuais, com pré concepções, preconceituosas, não importando à que religião pertençam ! É certo que devemos "zelar" pela fauna e flora e cuidar de não realizarmos maus tratos aos animais, porém inverter a ordem das coisas, vai mais longe !? porquê não tratam de realmente e de verdade criar leis para preservar os humanos da criminalidade, dando condições de igualdade de direitos e deveres, criando melhores hospitais na rede de saúde pública, fazendo doações de seus salários para resolver a pobreza que grassa os menos favorecidos da sociedade, e tantas outras questões de maior importância e emergência da sociedade como um todo. é lamentável ao estado de "descaso" em que chegamos dos valores religiosos, ou seja uma "guerra santa" disfarçada e camuflada, de pessoas que estão no poder pelo poder, e pior querendo dizer o que é "certo" e "errado" dentro de seus critérios e pensamentos eurocentristas, partidaristas, tendenciosos e fundamentalistas, além de profanarem o antigo testamento da própria bíblia sagrada dos católicos romanos, ou chamada "vulgata latina" enfim é um verdadeiro absurdo e perseguição religiosa disfarçada !!!